Como eu vejo Jesus hoje

Há pouco mais de 2 anos, eu acreditava que Jesus era o Filho de Deus encarnado, que fazia milagres, morreu por nossos pecados e ressuscitou. Como está escrito no Novo Testamento. Isso foi o que me ensinaram na igreja, e por muito tempo eu aceitei essas ideias sem questionar. Mas com o tempo, comecei a pensar por conta própria. Eu queria entender o mundo usando a razão, e não apenas acreditar porque alguém disse que era verdade.

Hoje, ainda respeito muito Jesus. Mas não o vejo mais como alguém que veio do céu com poderes sobrenaturais. Pra mim, ele foi um homem incrível, que nasceu de Maria, que ensinou coisas muito importantes sobre como tratar os outros, sobre justiça, compaixão e amor. Tipo um professor de ética que viveu de verdade e deixou lições valiosas.

Eu não acredito mais que ele fez milagres ou que ressuscitou dos mortos. Acho que essas histórias foram criadas para dar mais força à religião, mas não são necessárias pra entender o valor do que ele ensinou. O que importa pra mim são suas ideias, não os milagres.

Também não vejo a Bíblia como uma mensagem direta de Deus. Vejo como um livro escrito por pessoas, cheio de pensamentos bons e ruins, como qualquer outro livro antigo. E eu prefiro usar a razão, a ciência e a observação do mundo pra entender o que é certo e verdadeiro.

No Deísmo, Deus é o criador do universo, mas não interfere nele. Ele criou as leis da natureza e deixou que tudo seguisse seu curso. Isso significa que não acredito que Deus manda sinais, castigos ou bênçãos. E também não acho que precisamos de intermediários, como profetas ou igrejas, pra nos conectar com Ele.

Então, pra mim, Jesus é um exemplo de pessoa boa, mas não é alguém que precisa ser adorado. Eu sigo o que faz sentido, e o que ele disse sobre amar o próximo e ser justo ainda faz muito sentido. Mas não preciso acreditar que ele era divino pra valorizar suas palavras.

Essa é a minha forma de ver Jesus hoje — com respeito, mas com liberdade de pensar por mim mesmo.