Nossas Emoções Não São Inimigas, São Nosso GPS Interno
O que aprendi que tenho "superpoderes" emocionais. Sabe quando a gente sente aquela raiva ou ansiedade gigante e pensamos: "Meu Deus, eu sou fraco por sentir isso?" Eu me sentia exatamente assim. Parece que o mundo ensina que o ideal é ser um robô, frio, que nunca se abala. Eu achava que ser "forte" era esconder tudo, engolir o choro, e que se eu sentisse medo antes de uma prova, era sinal de que eu ia falhar.
Mas o que eu descobri é que essa ideia é uma grande mentira.
Estoicismo me fez ver que a questão não é apagar o que a gente sente, é ser o chefe das nossas emoções. Não é sobre controle, mas sobre maestria. Pense nisso como o painel de um carro. Se a luz do óleo acende, você não xinga a luz nem coloca uma fita preta em cima dela, certo? Você para pra ver o problema. É a mesma coisa com a gente!
Minha raiva não é um defeito, é um "aviso" de que alguém passou do meu limite. Minha ansiedade não é fraqueza, é meu cérebro dizendo: "Ei, se prepare melhor, o desafio é importante!" O medo, na verdade, aponta para o que eu valorizo de verdade. O vídeo me ensinou que em vez de lutar contra a tristeza, eu devo perguntar: "O que eu perdi que era tão importante?". A tristeza vira um mapa para o que eu valorizo de verdade.
A parte mais prática que peguei é o "protocolo do alquimista". Quando a emoção forte vier, eu vou fazer três coisas:
1. Nomear: Dizer "Estou sentindo raiva" (isso já me acalma).
2. Perguntar: "Qual é a mensagem?"
3. Agir: Focar só no que eu posso fazer (eu não controlo o que o professor vai perguntar, mas controlo o quanto eu estudei).
Parar de lutar contra mim e começar a usar minhas emoções como guias? Isso é um superpoder real. A força não está em não sentir, mas em ser inteligente com o que se sente.
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