Visão de Thomas Paine sobre revelações e religiões – meu ponto de vista


Thomas Paine discursa sobre o fato de certas pessoas serem consideradas receptáculos de mensagens divinas. Uma delas é Moisés, conhecido como quem falou com Deus cara a cara; Jesus o qual foi enviado por Deus, e Maomé, recebedor o Alcorão por meio de um anjo. Paine afirma que cada religião tem sua história, seus livros sagrados e seus líderes escolhidos, e levanta uma questão: se Deus é tão poderoso e ama todo mundo, por que Ele falaria só com algumas pessoas?

Pra mim, isso não faz muito sentido. Se alguém diz que Deus falou com ela, tudo bem, pode ter acontecido. Mas se essa pessoa conta pra outra, e essa outra conta pra mais gente, já não é mais uma revelação — é só uma história que está sendo passada adiante. E aí, como eu posso saber se é verdade? Eu não vi, não ouvi, não senti. Então, por que eu seria obrigado a acreditar?

É como se alguém dissesse que viu um OVNI no céu. Pode até ser verdade pra quem viu, mas pra mim, que não vi nada, é só um relato. Eu posso escolher acreditar ou não.

Os livros sagrados, tipo os Dez Mandamentos ou o Alcorão, têm coisas boas, tipo “não matar” ou “respeitar os pais”. Mas essas ideias podem vir de qualquer pessoa sábia, não precisam necessariamente vir de Deus. E quando dizem que um anjo trouxe um livro do céu, eu penso: eu não vi esse anjo, então tenho o direito de duvidar.

No fim das contas, acho que cada um tem que pensar por si mesmo. Respeitar as crenças dos outros é importante, mas acreditar só porque alguém disse que é verdade? Isso eu não consigo fazer mais.

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