Essa é a visão que me faz bem
Quero compartilhar como eu vejo o Eterno, inspirado por pessoas como Rubem Alves. A primeira coisa que entendi é que Deus não se importa com o que pensamos sobre Ele. Isso pode parecer estranho, mas faz sentido. Deus é como uma fonte de água pura, que jorra vida e frescor há séculos. Nós, humanos, jogamos sujeira nessa água — nossas ideias, crenças, regras. Dizemos que Ele castiga, que criou o inferno, que se alegra com o sofrimento. E até usamos o nome d’Ele para justificar violência. Mas a fonte continua jorrando limpa, sem se afetar por nossas distorções.
Tem uma história que me ajudou a entender isso: a do galo que achava que seu canto fazia o sol nascer. Um dia ele dormiu demais, e o sol nasceu mesmo assim. Ou seja, o sol não depende do canto do galo. Deus é como o sol — Ele existe, brilha, dá vida, independente do que pensamos ou fazemos.
Então, se nossas ideias não mudam Deus, o que elas mudam? Mudam a gente. Se eu penso em Deus como um juiz bravo, vivo com medo, fico intolerante, durmo mal. Mas se vejo Deus como um oceano de amor, infinito e imenso como o mar, eu fico mais leve, mais paciente, mais em paz.
Prefiro esse Deus livre, que não cabe em regras ou garrafas. Um Deus que é mistério, como o mar sem fim. Essa liberdade de pensar assim me faz mais humano, mais gentil, mais feliz. Não quero um Deus engarrafado por doutrinas. Quero o Deus que me convida a mergulhar no desconhecido, que me inspira a viver com mais amor e menos medo.
No fim, minha ideia de Deus não é sobre controlar ou entender tudo. É sobre sentir, viver e deixar que esse mistério me transforme. E mesmo que outros não concordem, essa é a visão que me faz bem.
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